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quinta-feira, 5 de junho de 2008

O Mercado de Luxo


Mercado de luxo vai crescer acima de 20% no Brasil

Total movimentado pode passar de US$ 6 bilhões este ano. Valor mensal médio gasto com esses artigos é de R$ 5.080


O mercado de luxo no país vai crescer este ano entre 20% e 22%, de acordo com projeção da MCF Consultoria & Conhecimento, a partir de dados de pesquisa feita em parceria com a GFK Indicator, concluída no mês passado.
Em 2007, o levantamento indicou que o consumo de produtos e serviços luxuosos movimentou US$ 5 bilhões no Brasil, e apresentou um crescimento de 17%, ou seja, três vezes mais que o registrado para o Produto Interno Bruto (PIB), que ficou em 5,4%. Segundo o consultor de luxo e diretor-presidente da MCF, Carlos Ferreirinha, 65% do total movimentado por esse mercado, que pode passar dos US$ 6 bilhões este ano, ficam concentrados na Região Sudeste, com destaque para São Paulo. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar e Minas Gerais em terceiro. “Tanto Minas quanto Belo Horizonte sempre aparecem nas intenções de investimentos.”, diz Ferreirinha.
De acordo com a pesquisa, São Paulo concentra 71% das empresas de artigos de luxo do país; o Rio, 9%, e Belo Horizonte, 2%. A maior clientela é composta pelas mulheres (56%), com idade entre 26 e 55 anos. E o valor mensal médio gasto com artigos de luxo é de R$ 5.080. Entre as marcas internacionais mais lembradas está a Louis Vuitton, com 27%. Entre as nacionais, a primeira colocação ficou com a H. Stern, com 31%.
O embaixador da H.Stern no Brasil, Christian Hallot, confirma que esse mercado está em expansão. E garante que os consumidores mineiros não deixam nada a dever para os de São Paulo.
O diretor de Varejo da Manoel Bernardes, Paulo Bernardes, que também representa marcas mundiais de relógios e canetas, como Rolex e Montblanc, diz que o crescimento do mercado de luxo em BH não é diferente do nacional. Tanto que vão inaugurar mais duas lojas para o segmento, uma Montblanc e uma especializada em relógios finos, com destaque para a Rolex, no BH Shopping. “O comportamento dos mineiros está mudando”, garante Bernardes. Prova disso foi que as vendas da Montblanc do Pátio Savassi cresceram 30%, em 2007. Um dos clientes que possibilitaram essa expansão foi o diretor-financeiro da Sacs Informática, Thales Barbosa Maffia, de 43 anos. Ele tem coleção de canetas e de relógios finos. “Já consigo comprar em BH”, conta. Ele diz que seu consumo de produtos de luxo este ano já subiu 40%. Suas últimas aquisições foram a caneta e o relógio Montblanc 100 anos.
A supervisora de vendas da loja de presentes Roberto Simões, Jussara Porto, também comemora os resultados da unidade de Belo Horizonte, onde já registrou vendas únicas acima de R$ 10 mil.
E o diretor de Marketing da Zeferino, Alfredo Mascarenhas, que acabou de inaugurar loja dentro da M&Guia, em BH, também ressalta a facilidade do acesso da clientela aos produtos sofisticados fora do eixo Rio-São Paulo.
A grife Juliano Hartz está se encaminhando também para este grupo.

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