"Os trabalhadores do mundo são vítimas da globalização perversa que aboliu as fronteiras para empregadores atrás de mão-de-obra barata e desregulada e hoje não têm nada a perder a não ser uns 200 anos de luta."
Esse foi um trecho da desolada crônica sobre o dia do trabalho escrita por Luis Fernando Veríssimo. Ele é o representante de um grupo de colunistas que vêem com desconforto e relutância as mudanças do mundo atual. É uma tendência que inclui nomes respeitáveis como Roberto da Matta, Arnaldo Jabor, Zuenir Ventura, Lia Luft e outros que oscilam entre o ceticismo e o pessimismo.
Não compartilho da visão catastrofista de nossos mais notáveis cronistas.
O foco excessivo no que passou pode se tornar um obstáculo para que você navegue aproveitando as oportunidades ou se desviando dos riscos reais a sua frente. A humanidade já deveria ter aprendido que não devemos olhar para frente como se o futuro fosse uma extensão do passado.
Estamos às portas de uma nova sociedade digital global. Um mundo multipolar com centros de importância planetária não apenas no hemisfério Norte. Por muito tempo, férias em Londres e Paris continuarão sendo chiques. Mas países como China, Brasil, África do Sul, Índia, que ao longo do século passado foram sempre citados como terceiro Mundo, passarão a ser grandes e vibrantes mercados produtores e consumidores.
Este novo mundo é assustador para quem não quer mudar o sistema operacional mental que funcionou nas cabeças do século XX. ainda mais para aqueles que cultivam utopias e revoluções salvacionistas ou são órfãos delas.
" A dificuldade não está nas novas idéias, mas em escapar das velhas que se enraízam por todos os cantos de nossa mente."
A mudança da mentalidade é o segredo daquilo que pode ser o avesso do desespero.
Juliano Hartz
Um comentário:
Olá Juliano!
td certinho?
vim conhecer o seu blog e adorei o seu trabalho! é lindo! vc é super alto astral! =D
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