Estilista Cria Calçado Temático para o Filme " O Diabo Veste Prada"

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sexta-feira, 27 de junho de 2008

A mulher clássica não sai de moda; veja como fazer combinações elegantes


Essa coluna vai buscar soluções para as mulheres que se identificam com o estilo clássico, respondendo às perguntas de Evelyn Cristine, Stephanie, Dani Ellem, Juliana Machado Ferreira, Grazielli, Dayany, Mônica Nunes, Rosimeire Franco, Sthefane, Jennifer, Luana, Anleane, Shirley, Christiele Castro, Fernanda, Andréia Costa Figueiredo, Daniela, Isabela, Nil, Andressa, Leidiane, Daniela, Jessica e Michele Morais.

O que é ser clássico?

Ser clássico é não se entusiasmar facilmente pelos modismos, buscar a qualidade ao invés de quantidade, confiar na tradição. A mulher clássica pode se atualizar, não precisa ficar presa no tempo. Suas preferências sempre serão formas mais limpas, poucos enfeites e detalhes impecáveis.

Alguns clássicos

A camisa branca é um clássico que voltou à moda, neste momento de síntese masculino/feminino. Ela pode ser de algodão ou seda, mais esportiva ou romântica, mas será sempre uma boa peça para se investir. O jeans também é um clássico e que pode ser explorado, principalmente, nas lavagens mais escuras e sem muitos detalhes de moda. O ideal, então são as modelagens de cintura mais alta com corte reto, porém feminino. Procure calças com um pouco de elastano, que dão conforto e modelam melhor no corpo.

Pensando em calças, a pantalona que voltou com tudo, pode ser uma boa opção para as mulheres mais clássicas. Com um saltão, uma camisa branca e um cinto largo fica clássica e atual.

O twin-set é um conjunto clássico que funciona superbem com jeans, saia lápis ou calça comprida. Para torná-lo moderno, você pode brincar um pouco com as cores, procurar um tricô mais fino ou com texturas, ou então inovar um pouco na produção, usando com um macacão, por exemplo.

A camisa pólo é um clássico adorável. Traz a influência de um esporte chique como o tênis e funciona bem em várias produções. Você pode aproveitar para brincar um pouco, misturando com um paletó mais convencional, uma saia romântica, rodada ou evasê. Também funciona muito bem com jeans, e se quiser deixar seu look mais feminino, amarre um lencinho no pescoço.

Outro clássico, criado pela incrível Chanel, é o pretinho básico. Um belo vestido bem cortado, confeccionado em um bom tecido preto, que fique impecável em você, é tudo. Se quiser usar um acessório, o colar de pérolas completa o look ultraclássico. O bolero também é uma peça de moda que pode ser adaptada ao estilo clássico. Com um vestido limpo, de modelagem clássica, fica diferente.

Uma outra invenção da Chanel é o sapato chanel - sabe aquele que na frente é fechado e atrás é aberto como uma sandália? É um item clássico absoluto. O peep toe também oferece uma renovação para modelos convencionais como o sapato boneca.

De uma maneira geral, se você é uma dessas mulheres que se incomodam em ser muito conservadoras, mas temem se destacar demais no cenário, a dica é preferir modelos mais tradicionais e inovar nas texturas. Os volumes localizados também são boas possibilidades de renovar seu guarda-roupa sem alterar sua personalidade.

Para encontrar um jeito seu de se vestir, é importante experimentar. Vá às lojas e prove peças que você não está tão acostumada a usar. Leve aquelas que você adora e faça a colagem no provador, isso pode ajudá-la.

E fique tranqüila, ser clássica não é ser ultrapassada. É ser eterna.

Colaborou nessa Coluna Marina Pappalardo.
Pesquisa adicional a cargo de Emily Anne Stephano

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Aprenda a decifrar os trajes exigidos em convites para festas e acerte no "dress code", por Juliano Hartz


"Passeio informal", "esporte fino", "fashion chic"... O que quer dizer tudo isso?

As roupas do cotidiano dão trabalho para serem organizadas, mas no dia-a-dia um erro não compromete tanto. O problema é quando você recebe um convite para uma festa que diz "traje passeio completo" e não tem idéia do que isso quer dizer. O longo nesse caso é obrigatório? E o terno? Deve ser claro ou escuro?

Algumas considerações

Se você recebeu um convite que traz a indicação de como deve se vestir, a primeira coisa a fazer é não ficar irritado. Quando se estabelece um padrão, a idéia é justamente garantir que todos se sintam bem e estejam adequados à ocasião. Quando vamos a uma festa, temos a intenção de homenagear quem nos convidou. Por isso é simpático e educado tentar cumprir com o código, da melhor maneira possível, sem mau humor.

Se, por acaso, você estiver algum dia totalmente fora do código, avalie a situação. Em um ambiente de trabalho, por exemplo, no qual pode comprometer sua imagem, cumprimente o anfitrião, faça meia-volta e saia de fininho. Se for uma ocasião de festa de amigos ou de gente que conhece você, relaxe e aproveite o evento. Roupa não é tudo nesta vida.

Agora vamos ao que interessa...

Traje esporte

A mais simples das especificações. Vale vestido ou calça comprida e camisa, tudo mais à vontade. Saia e blusa, um tricô, ou mesmo um jeans bacana. Não precisa usar salto alto, mas se você quiser, tudo bem - se a festa for no campo, evite.

Para os homens não é necessário o uso de gravata ou paletó. Mas, lembre-se: se a festa tem indicação de traje é porque alguma formalidade existe, então calças de sarja ou gabardine com camisa ou pólo, ficam bem. Os sapatos são mais indicados nesse caso. Os tênis adquiriram um status de moda, mas ainda não podem entrar em todos os lugares. Para prevenir inconvenientes, evite-os.

Traje passeio, passeio informal, tenue de ville, esporte fino

É tudo a mesma coisa. Segundo Costanza Pascolato, no seu livro "O Essencial", é "uma roupa mais caprichada". Para as mulheres, vestidos mais elegantes e tailleur. À noite, o pretinho básico é ótimo. As pantalonas leves e sofisticadas têm o seu lugar, assim como os ternos femininos. Os sapatos têm saltos altos e as bolsas vão de média (dia) para pequenas (noite). Olha a dica da chiquérrima Gloria Kalil: "Prefira os tecidos mais secos: sedas, microfibras, linhos, algodões e jérseis. Nada muito brilhante nos acessórios, nem maquiagem carregada". Muito bom.

Homens não precisam de terno, podendo usar blazer com calça mais esportiva. Se usar terno, coloque gravata. Ainda segundo Gloria Kalil, se no convite vier tenue de ville, é aconselhável o uso de terno com gravata, seja noite ou dia.

Passeio completo, passeio formal, traje social, social completo

A gente pode perceber pelos nomes que a coisa está ficando séria. Para os senhores, a ocasião exige terno completo com gravata. Para a noite, sugerem-se as cores escuras, e para o dia, tonalidades mais claras. Evite gravatas berrantes - sempre. As senhoras usam vestidos ou tailleurs mais chiques, de tecidos nobres como crepes, sedas, veludos e bordados. As bolsas são pequenas, os saltos são altos e as meias, imprescindíveis. Cabelos, unhas e maquiagem devem estar impecáveis, sendo que as pérolas são superadequadas para a situação.

Black-tie, rigor, habillé, tênue de soirée

Para os cavalheiros, smoking. Gravata borboleta preta, como o nome indica. Para as damas, vestidos longos ou curtos, sempre sofisticados. Com brilhos e transparências, é o momento do glamour, onde decotes podem ser mais ousados, assim como as fendas. É hora de arrasar, mas com bom gosto. Como agasalho, pode-se usar xales ou estolas do mesmo tecido do vestido. Evite pele, não é moderno. As jóias podem ser de família ou emprestadas, e as bolsas devem ser pequeninas.

Gala

Casaca para os cavalheiros e vestido longo para as damas. Não use conjuntos.

Pergunte!

Um conselho precioso de Claudia Matarazzo: Na dúvida, pergunte qual traje deve ser usado em cada situação, não tenha vergonha. Agora, "fashion chic" é invenção, gracinha. Fashion quer dizer na moda, chic é chique, né? Então é para ser arrumado, sem ser careta, com liberdade.

Divirta-se!

Fontes: "O Essencial", de Constanza Pascolato, "Chic - Um Guia Básico de Moda e Estilo", de Gloria Kalil e "Visual, uma Questão Pessoal: Um Guia de Moda e Estilo para a Mulher Elegante", de Claudia Matarazzo.

Para animar a festa, colaborou nessa coluna, Marina Pappalardo. Pesquisa adicional a cargo de Emily Anne Stephano

quinta-feira, 5 de junho de 2008

O Mercado de Luxo


Mercado de luxo vai crescer acima de 20% no Brasil

Total movimentado pode passar de US$ 6 bilhões este ano. Valor mensal médio gasto com esses artigos é de R$ 5.080


O mercado de luxo no país vai crescer este ano entre 20% e 22%, de acordo com projeção da MCF Consultoria & Conhecimento, a partir de dados de pesquisa feita em parceria com a GFK Indicator, concluída no mês passado.
Em 2007, o levantamento indicou que o consumo de produtos e serviços luxuosos movimentou US$ 5 bilhões no Brasil, e apresentou um crescimento de 17%, ou seja, três vezes mais que o registrado para o Produto Interno Bruto (PIB), que ficou em 5,4%. Segundo o consultor de luxo e diretor-presidente da MCF, Carlos Ferreirinha, 65% do total movimentado por esse mercado, que pode passar dos US$ 6 bilhões este ano, ficam concentrados na Região Sudeste, com destaque para São Paulo. O Rio de Janeiro vem em segundo lugar e Minas Gerais em terceiro. “Tanto Minas quanto Belo Horizonte sempre aparecem nas intenções de investimentos.”, diz Ferreirinha.
De acordo com a pesquisa, São Paulo concentra 71% das empresas de artigos de luxo do país; o Rio, 9%, e Belo Horizonte, 2%. A maior clientela é composta pelas mulheres (56%), com idade entre 26 e 55 anos. E o valor mensal médio gasto com artigos de luxo é de R$ 5.080. Entre as marcas internacionais mais lembradas está a Louis Vuitton, com 27%. Entre as nacionais, a primeira colocação ficou com a H. Stern, com 31%.
O embaixador da H.Stern no Brasil, Christian Hallot, confirma que esse mercado está em expansão. E garante que os consumidores mineiros não deixam nada a dever para os de São Paulo.
O diretor de Varejo da Manoel Bernardes, Paulo Bernardes, que também representa marcas mundiais de relógios e canetas, como Rolex e Montblanc, diz que o crescimento do mercado de luxo em BH não é diferente do nacional. Tanto que vão inaugurar mais duas lojas para o segmento, uma Montblanc e uma especializada em relógios finos, com destaque para a Rolex, no BH Shopping. “O comportamento dos mineiros está mudando”, garante Bernardes. Prova disso foi que as vendas da Montblanc do Pátio Savassi cresceram 30%, em 2007. Um dos clientes que possibilitaram essa expansão foi o diretor-financeiro da Sacs Informática, Thales Barbosa Maffia, de 43 anos. Ele tem coleção de canetas e de relógios finos. “Já consigo comprar em BH”, conta. Ele diz que seu consumo de produtos de luxo este ano já subiu 40%. Suas últimas aquisições foram a caneta e o relógio Montblanc 100 anos.
A supervisora de vendas da loja de presentes Roberto Simões, Jussara Porto, também comemora os resultados da unidade de Belo Horizonte, onde já registrou vendas únicas acima de R$ 10 mil.
E o diretor de Marketing da Zeferino, Alfredo Mascarenhas, que acabou de inaugurar loja dentro da M&Guia, em BH, também ressalta a facilidade do acesso da clientela aos produtos sofisticados fora do eixo Rio-São Paulo.
A grife Juliano Hartz está se encaminhando também para este grupo.